O termo “digital influencer” se tornou bastante comum nos últimos anos, mas, até agora, tem se referido apenas a pessoas famosas ou influentes na internet por meio de redes sociais ou outras plataformas da web. Em breve, entretanto, a expressão poderá também identificartecnólogos profissionais. Isso porque o Centro Universitário Brasileiro (Unibra), de Recife, abriu recentemente o curso de “Digital Influencer” e começará as aulas da primeira turma em janeiro de 2018.
Esse curso tecnólogo terá dois anos de duração e é descrito pela faculdade como uma maneira de preparar aspirantes a influenciadores digitais para gerirem seu próprio negócio na web. Em essência, o curso vai “oferecer pensamento estratégico e de mercado para que influenciadoras e influenciadores digitais possam desenvolver seus negócios pessoais, municiando-os com ferramentas de marketing e comunicação digital para conquistarem relevância, audiência e rentabilização”.
Mas isso não quer dizer que a Unibra formará apenas youtuber e instagramers. A faculdade, recém-credenciada pelo MEC, explicou que seus alunos poderão trabalhar com planejamento estratégico e de marketing, comunicação digital, gestão de mídias sociais, produção de vídeo e escrita.
De onde surgiu?
Apesar de nova, a ideia não é inédita. A Universidade Industrial e Comercial Yimo (YWICC), na China, já tem um curso similar, porém com duração de três anos e currículo muito focado na aparência (maquiagem, moda, comportamento em passarela etc.) das e dos profissionais.
Contudo, é simples entender porque a nova área tem atraído atenção. Inspirados em sucessos do YouTube como Whindersson Nunes — que já tem 22,5 milhões de inscritos em seu canal —, muitos jovens enxergam a “carreira” de influenciador digital como uma boa opção, considerando as possibilidades financeiras que isso pode implicar. Por isso, ter uma graduação como a da Unibra faz sentido.
Fonte: InfoMoney
