TI

Crise econômica faz mercado de TI encolher 34% em 2016

mercado brasileiro de Tecnologia da Informação, incluindo hardware, software, serviços e exportações de TI, movimentou US$ 39,6 bilhões em 2016, representando 2,1% do PIB brasileiro e 1,9% do total de investimentos de TI no mundo.

O resultado é inferior ao visto em 2015, quando o mercado local movimentou US$ 60 bilhões. Entre 2015 e 2016 houve, portanto, uma retração de 34%. Feita a conversão cambial, a queda foi mais branda, de 6,3%.

Os dados fazem parte do estudo Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendência, lançado ontem pela Abes e pelo IDC Brasil. E mostram que o desempenho ruim fez o país perder duas posições no ranking mundial dos maiores geradores de receita com software e serviços.

Com isso, o país passou a ocupar a nona posição, atrás de EUA, Reino Unido, Japão, Alemanha, França, China, Canadá e Austrália. Ao todo, o mercado mundial de software e serviços movimentouUS$ 1 trilhão, dos quais 45,3% nos EUA. O Brasil ficou com 1,7% da fatia.

Software e Serviços

Outro dado alarmante do estudo diz respeito à produção nacional. Apenas 22,5% da receita do mercado de software veio de vendas de programas brasileiros. Outros 75,5% foram de vendas de produtos importados, e 2% de vendas para o exterior. Ao todo, o segmento de software movimentou US$ 8,6 bilhões – ante US$ 12,5 bilhões em 2015.

Já o mercado de serviços movimentou US$ 10,7 bilhões, contra US$ 14,9 bilhões um ano antes. Foi dominado pelos prestadores locais, como era de se esperar. Cerca de 85,4% das receitas ficaram nas mãos de empresas de desenvolvimento domésticas. O restante se dividiu entre produtos sob encomenda, desenvolvidos no exterior, ou com destino ao exterior.

O grande responsável pela retração do setor de TI foi o segmento de hardware. Em 2016 registrou receita de US$ 20,1 bilhões, ante US$ 33,6 bilhões em 2015.

Previsões

O estudo traz ainda previsões para o ano de 2017. Indica que neste segundo semestre haverá um crescimento relevante da internet das coisas no Brasil. Junto com ela, ferramentas de analytics para lidar com o volume de dados. A realidade virtual ou aumentada será mais usada, mas com foco em marketing. E a nuvem pública vai se popularizar, crescendo 20% em relação a 2016. [FONTE: CBSI]

Lucas Lemos Miranda

Criador do site TecForest, aprendi PHP aos 14 anos e desde então continuo estudando e procurando aprender mais sobre programação. Sou apaixonado por tecnologia e tenho como Hobby Blogs e Páginas. Me formei em Análise e Desenvolvimento de Sistemas em 2016, também sou Técnico em Informática e em Manutenção em Celulares.

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